domingo, 21 de abril de 2013

Prática de Goalball na Escola - Educação Inclusiva


Uma troca de experiência!

No ensino Médio em 2012, realizei com meus alunos o Jogo de Goalball proposto no Currículo do Estado de São Paulo, essa modalidade esportiva olímpica (deficiência visual), exige a percepção tátil e auditiva dos participantes e pode ser adaptada nas aulas de Educação Física em diversas faixas-etárias. Na faculdade tive a honra e a oportunidade de vivenciar várias atividades inclusive esta modalidade com o Professor Alessandro Tosim (Lattes - CNPQ) que hoje é o treinador da Seleção Brasileira Masculina de Goalball




O que é o Goalball?


O Goalball,  é uma prática esportiva que surgiu logo após a segunda Guerra Mundial, em 1946 na Alemanha, desenvolvido por Hanz Lorenzer e Sett Reindle com o intuito de reabilitação de veteranos de guerra com deficiência visual.

Como se Joga?

Na partida, são seis jogadores sendo três em cada lado, os mesmos deverão arremessar a bola e defendê-la,  o uso da audição é fundamental, e o silêncio na quadra também, para assim ouvir a bola, que possui guizos dentro, produzindo o som. O jogo propriamente dito consiste na troca de bolas, através de arremessos rasteiros com o objetivo de fazer o gol no adversário ( como se fossem goleiros). O lançamento da bola é feito só com as mãos e a defesa pode ser feita por qualquer parte do corpo, desde que o jogador esteja
dentro de sua área.

Adaptações nas Aulas de Educação Física:

- O espaço para este jogo é igual a da quadra de voleibol, nas aulas a demarcação da área e limite de campo são feitas com barbante e fitas adesivas (auxiliam o tato);
- Construí vendas com tecido TNT preto para todos os participantes;
- A bola com guizos (utilizadas para atividades com cegos) foi conseguida com a PCNP Luzia na Diretoria de Ensino de Sumaré, que trabalha com alunos cegos, além de ser uma pessoa maravilhosa!!!!

Benefícios da Inclusão:

No Segundo Colegial, tive um aluno cego e a experiência foi surpreendente, mesmo que haja apenas um participante deficiente, a interação de todos fazem a diferença e o trabalho inicial (conceitual) se faz muito importante neste momento!
Além disso, são trabalhadas nesta modalidade o desenvolvimento de outros sentidos como o tato, a audição, lateralidade, localização espacial e também a concentração. 

Dicas:

Um comentário:

  1. Thais,
    parabéns por destacar a prática inclusiva no teu Blog. Ensejamos que continues utilizando essa ferramenta para despertar, nas pessoas, o interesse pelas discussões sobre a educação inclusiva.
    Um forte abr@ço
    Formadora Lisete
    NIEE/UFRGS/UAB

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