Uma troca de experiência!
No ensino Médio em 2012, realizei com meus
alunos o Jogo de Goalball proposto no Currículo do Estado de São Paulo, essa
modalidade esportiva olímpica (deficiência visual), exige a percepção tátil e
auditiva dos participantes e pode ser adaptada nas aulas de Educação Física em
diversas faixas-etárias. Na faculdade tive a honra e a oportunidade de vivenciar várias atividades inclusive esta modalidade com o Professor Alessandro Tosim (Lattes - CNPQ) que hoje é o treinador da Seleção Brasileira Masculina de Goalball
O Goalball, é uma prática esportiva que surgiu logo após a
segunda Guerra Mundial, em 1946 na Alemanha, desenvolvido por Hanz Lorenzer e
Sett Reindle com o intuito de reabilitação de veteranos de guerra com
deficiência visual.
Como se Joga?
Na partida, são seis jogadores sendo três em
cada lado, os mesmos deverão arremessar a bola e defendê-la, o uso da audição é fundamental, e o silêncio
na quadra também, para assim ouvir a bola, que possui guizos dentro, produzindo
o som. O jogo propriamente dito consiste na troca de bolas, através de
arremessos rasteiros com o objetivo de fazer o gol no adversário ( como se
fossem goleiros). O lançamento da bola é feito só com as mãos e a defesa pode
ser feita por qualquer parte do corpo, desde que o jogador esteja
dentro de sua área.
Adaptações nas Aulas de Educação Física:
- O espaço para este jogo é igual a da quadra
de voleibol, nas aulas a demarcação da área e limite de campo são feitas com
barbante e fitas adesivas (auxiliam o tato);
- Construí vendas com tecido TNT preto para
todos os participantes;
- A bola com guizos (utilizadas para
atividades com cegos) foi conseguida com a PCNP Luzia na Diretoria de Ensino de
Sumaré, que trabalha com alunos cegos, além de ser uma pessoa maravilhosa!!!!
Benefícios da Inclusão:
No Segundo Colegial, tive um aluno cego e a
experiência foi surpreendente, mesmo que haja apenas um participante
deficiente, a interação de todos fazem a diferença e o trabalho inicial (conceitual)
se faz muito importante neste momento!
Além disso, são trabalhadas nesta modalidade
o desenvolvimento de outros sentidos como o tato, a audição, lateralidade, localização
espacial e também a concentração.
Dicas:
Thais,
ResponderExcluirparabéns por destacar a prática inclusiva no teu Blog. Ensejamos que continues utilizando essa ferramenta para despertar, nas pessoas, o interesse pelas discussões sobre a educação inclusiva.
Um forte abr@ço
Formadora Lisete
NIEE/UFRGS/UAB